Mais um momento se passa em nossa existência.
Pretendemos ser felizes... acima de tudo buscamos nossa felicidade e creio que o ser fora criado ao propósito de ser feliz.
Achei interessante a imagem desta rosa, lembro de minhas aulas de latim, na qual usava-se muito este substântivo para aprendermos (eu e alguns outros) a primeira declinação: Rosa, rosae; rosae, rosarum...
Esta imagem demonstra a solidão, o quão gritante é a solidão em um meio. A solidão ao mesmo tempo que destaca-se por ser algo diferente e obliquo em relação ao ambiente, ela tende a não querer ser notada. Primeiramente a vítima não percebe-se diferente do meio onde se encontra e não aceita ser diferente - por que sou diferente? por que todos são de tal jeito e eu deste? -, mas o meio, este é demasiado cruel, pois além de perceber que alguma coisa esta fora do lugar, faz questão de isolar tal "objeto estranho" - se assim posso chamar - para não ter parte e não precisar dar satisfação aos seus que são iguais, ou que aparentam ser iguais, pois o "objeto estranho" apenas exteriorizou aquilo que estava gritante em seu interior, como um alcoolatra que ingere bebida e fica em seu estado mais lastimavel, este apenas exteriorizou o que estava em si próprio, o desejo de ser feliz, embora esteja buscando em fontes erradas. Mas quem dirá que ele é mais pecador que outrém, se Judas Iscariotes foi o primeiro a comungar?
Sejamos felizes.
"O que os outros pensam é apenas eles que pensam", como disse "K", um amigo.
Se não formos felizes nas pequenas coisas nunca poderemos ser felizes nas grandes, até os momentos grandes são feitos de pequeninos momentos juntados em um grande novelo.
A solidão não pode isolar alguém, a menos que este se condene a mesma. O ser humano é fantástico demais para se isolar do convivio com os outros, são milhares de anos de evolução - no sentido de desenvolvimento - para ser contido em apenas uma vida.